Bio & Release
Em uma síntese do processo histórico da Cena Pesada de Pernambuco, a Matakabra possui em sua sonoridade influências fortes da Música Extrema, sem deixar de soar a sua origem pernambucana.
Assim, articulando um som percussivo ao que há de mais moderno e contemporâneo dentro do Metal, forjam o que denominam como Metal Bruto de Recife.
O Matakabra vários circuitos pela região Nordeste, onde é bastante reconhecida pelo público fiel das cidades que passou, além de em seu percurso possuir apresentações em festivais como o Grito Rock João Pessoa (2018), Abril Pro Rock (2018), Garage Sounds (2018/19) e Forcaos (2020).
O que chama mais atenção para além do paradoxo contido na sua brutalidade sonora, trabalhada de maneira tão sutil em um técnico e frenético instrumental, é a mensagem da banda.
Todos os lançamentos são um manifesto. Com o Prole (2016) fez sua primeira denúncia, pois “o casamento realizado pelo Poder Econômico entre o Estado e a Mídia gerou incontáveis frutos […] uma prole maldita que se reproduz a cada noticiário, capa de jornal e narrativa mórbida da rádio matinal”. O lançamento rendeu a Prole Maldita Tour, sequência com mais de 20 shows espalhados em sete estados do Nordeste.
Com o Marginal (2017), seu segundo trabalho em estúdio, deu continuidade a ideologia trazida no Prole e fez ressoar o seu grito antirracista como um imperativo contra a crise social, moral e política que se seguia. Lançado no Dia da Consciência Negra, o trabalho teve sua crítica máxima posteriormente com o lançamento do clipe metafórico Ogum no Açoite (2019).
Durante o período de emergência sanitária devido à Covid-19, a banda lançou o do Ao Vivo Abril Pro Rock, registro audiovisual da participação da banda no festival.