A Varney lança seu terceiro álbum, “Ideal”, depois de ter lançado os singles “Futuros que acabei de escrever”, “Ideal” e “Quem se afoga”. Lançado em 8 de outubro, ele teve produção da própria banda, que gravou em “home office” cada uma das suas partes, em decorrência da pandemia. O lançamento é feito pelo selo Caravela, com distribuição da Warner Music.
Ouça “Ideal” no Spotify
O terceiro lançamento da Varney segue sua evolução musical, adicionando elementos que trazem muito de indie rock, mas flertando ainda com elementos do industrial e do experimental para trazer um álbum cheio de camadas que podem ser descobertas a cada ouvida.
“Nós sempre temos como objetivo criar músicas que funcionem para uma ouvida no dia a dia, com melodias e elementos que sejam cativantes, mas que também tenham uma profundidade maior a ser explorada, tanto a nível de arranjos quando a nivel de letras”, diz Thiago Corrêa, vocalista da banda. Fica evidente que a composição feita fora das salas dos estúdios traz características diferentes à sonoridade da Varney. As guitarras mais ríspidas de “Fantasma” (2016) perderam um pouco do seu protagonismo em “Ideal”, que teve muitas músicas que tiveram seu ponto de partida nos pianos e sintetizadores.
“Quando pensamos a história que esse álbum deveria contar, pensamos que a linguagem deveria ser também diferenciada. Por isso, usamos muitas programações pra criar o clima que o álbum passa. Nós literalmente usamos os softwares como instrumentos musicais e não nos limitamos a criar músicas apenas com guitarra, baixo e bateria”, diz Bernardo Arenari, que toca baixo e teclas na banda.
Assista o clipe de “Ideal”:
via Monique Ferreira (nabeiradopalco.com)